onde estive nos últimos dias, mesmo com todas as nuvens, já
que isso não faz muita diferença pra quem joga altinha. Não sei se já falei antes, mas o que mantém a bola no ar é a
energia, independente da qualidade dos jogadores. É lógico que aqueles que
jogam futebol ou futevôlei, tem mais chance de fazer um jogo melhor, mas isso não
é uma regra.
Cap. 105: jogo pesado, só a nata!
Várias altinhas aparentemente redondas já vem formadas antes mesmo de entrar na areia, já que muita gente costuma se ver além da praia. Essa galera que joga sempre junto, acostuma-se, já sabe onde fulano vai botar a bola, quando vai bater e às vezes, repetem os mesmos erros. Essa harmonia só costuma ser quebrada com a chegada de um desconhecido, quando se vê claramente, bons jogadores fazendo corpo mole.
Várias altinhas aparentemente redondas já vem formadas antes mesmo de entrar na areia, já que muita gente costuma se ver além da praia. Essa galera que joga sempre junto, acostuma-se, já sabe onde fulano vai botar a bola, quando vai bater e às vezes, repetem os mesmos erros. Essa harmonia só costuma ser quebrada com a chegada de um desconhecido, quando se vê claramente, bons jogadores fazendo corpo mole.
Diante de uma altinha vaga (com menos de 4 pessoas), entro com
o único objetivo de somar, me testar e evoluir e tenho visto todo tipo de recepção,
das boas às mais estranhas, pelo simples fato de ser/trazer o novo, algo que
alguns humanos costumam temer.
Jay Adams
Quem tá plantado no chão, não faz questão de entender e implica
com os que voam. Isso lembra os primórdios do skateboard, quando Stacy Peralta, Tony Alva e Jay Adams (
Zephyr Team), muito à frente de seu tempo, elevaram o nível do esporte com suas
irreverentes manobras nos campeonatos, e continuaram elevando ao desbravar as piscinas californianas, o que deu origem ao vertical e hoje se desdobra em modalidades super inovadoras como a Mega Rampa, cria do brasileiro Bob Burnquist.
Mega Rampa: Danny Way cruzando a Muralha da China
Diferente do skate, o futebol mantém-se tradicional e mesmo
sem acompanhar um jogo ou campeonato sequer, tenho a impressão que os
resultados também não mudam. As últimas “novidades” como a bicicleta e a
chilena, respectivamente executadas por Leônidas da Silva (1932) e Arsenio Erico (1934), raras nos jogos, tornam-se cada vez mais comuns na areia.
Higuita...abusado!
Quando eu digo “comuns” não falo de centenas de pessoas, mas de uma
meia-dúzia de gatos pingados que conseguem executar, enquanto o helicóptero,
ainda parece um truque mutante que
provavelmente vai demorar pra chegar aos campos. Em 2014, nós somos o futuro!
Chilena em Ipanema. Botocarioca por Filipe Costa
PS: qualquer flamenguista entendeu porque o Brasil empatou com o México.