PXE e o helicóptero, aos 42 s, na abertura da 3ª temporada
Descansava dos primeiros jogos do dia, quando vi dois caras
jogando super bem, no meio de tantas rodas completas. Me posicionei perto do
mar e perguntei se podia somar, recebendo a bola em seguida. Ela foi e voltou
umas 3 vezes e a energia fluiu. Recomeçamos,
quando lancei um “helicóptero” na minha vez. O amigo da ponta direita gritou
“QUE ISSO!?”, como se tivesse visto um ET (é a segunda vez que isso acontece e o
17º helicóptero saiu na quarta). Meu pé passou raspando, caí no chão e já me
levantei pra pegar a bola. Voltei rindo pro jogo, explicando do que se tratava
e prosseguimos.
Santana dá o nome e também joga no segundo capítulo!
Santana, o jogador mais antigo da área, chegou pra completar
a altinha. Éramos 4 e o jogo fluiu perfeitamente por uns 5 minutos, com muita
bola no ar e jogadas extremas.
Do nada, aparece um “quinto elemento”, pedindo pra jogar já
dentro da roda. Nessas horas, pelo bem da altinha, é necessário pensar se vale
sacrificar um jogo excelente, pra entrada de um novo elemento, mesmo que seja
um craque. Infelizmente, os “donos” da bola não barraram o sujeito. Eu ainda
tentei educadamente pedir pra que encontrasse um trio e fechasse uma roda, mas
ele queria ficar ali. E ficou, ao lado do Santana.
Pra nossa infelicidade, o cara ainda era ruim de bola.
Acertou umas duas jogadas na sorte que me deram a impressão de estarmos numa
pegadinha, com algum jogador desconhecido da seleção (são todos desconhecidos
pra mim) disfarçado de Gargamel com papai Smurf. Acertou também o pé do
Santana, que foi dando espaço ao perna de pau, mas não saiu dali.
O jogo perfeito se tornara um tormento. O mar estava
convidativo e não pensei duas vezes.
Depois do mergulho, voltei pra minha base e de longe, vi o
jogo anterior fluindo com apenas 3. Completei por um tempo até a saída dos 2
primeiros. Fiquei jogando com o Santana quando apareceu um “terceiro” elemento.
Um fotógrafo se apresentou pedindo pra tirar umas fotos e eu disse que tava ok
por mim. O jogo não fluía e o “terceiro” elemento tentou botar ordem na casa,
pedindo mais concentração e menos interesse na mídia, querendo me culpar. Falei
que mídia era algo normal pra mim, que não tinha medo de atuar na frente ou por
trás das lentes. A altinha do lado fluía com 3 cabeças, vazei pra lá, fechando
o número ideal. A bola subiu e diversão, era só o que eu queria!
CAP 103 - Diversão é tudo!
Aproveitando o caso supra citado, a altinha parece um jogo
simples e realmente é. Idade, sexo e raça não definem quem pode jogar, mas você
sempre será julgado quando entrar no jogo. Todo mundo foi um novato um dia, mas
independente disso, a bola tem que ficar no ar e ninguém está afim de
sacrificar um jogo bom dando aula.
Quatro é o número ideal de jogadores na minha concepção.
Cinco complica quando sobra gente, mas nem todos recebem a bola. Tem gente que
até prefere 6 na roda, como a Pelézinha, ou Carla, uma menina que tinha lugar
garantido em qualquer altinha por volta de 2009/2010.
Não encontrei o vídeo da BBC que chamam a Carla de Pelézinha...
Humildade é importante, mas isso não vai garantir seu lugar
na altinha se a bola cair o tempo todo. Criticar por criticar também não ajuda,
mesmo que você seja o melhor. E se você não for o melhor e ainda criticar, vai acabar
fazendo freestyle....rs
Se o jogo estiver fluindo, pense duas vezes antes de entrar.
Bom senso é tudo na vida e na altinha!
A altinha mais radical de todos os tempos continua imbatível!
2:07 s de bola no ar!!!
2:07 s de bola no ar!!!