Faltam 7 dias para a próxima Copa do Mundo. E 64 anos depois, o Brasil é a sede pela segunda vez, mesmo com todas as manifestações que a antecederam. O que era pra ser um motivo de orgulho – afinal a Copa é o maior evento futebolístico do planeta - traz um pouco de desconforto ao povo brasileiro, que ganhou muitos estádios, mas continua sofrendo nas filas dos hospitais (além de outros perrengues).
Deixando essa história triste de lado, nessa época, os
anúncios não falam de outro assunto, sempre repetindo aquelas imagens clichês
de seleção e torcedores, num clima de ansiedade, esperança, já ganhou e tudo
mais. Lembrando que o primeiro jogo (Brasil x Croácia) cai no dia 12 de junho, existe
a possibilidade de vermos a dupla “Copa x Dia dos Namorados” emplacar na propaganda
brasileira.
Nas favelas dos 4 cantos do Brasil ou em qualquer pelada de
bairro, a molecada entra em campo personificando o seu jogador favorito entre
os 11 que representarão a seleção canarinho. Eu sei disso porque tudo se repete,
de uma forma diferente, já que o moleque um dia comemorou seu gol como um Pelé, Zico,
Romário, Ronaldo e hoje comemora gritando como se fosse o Neymar.
Obviamente, todo mundo quer ser atacante.
Obviamente, todo mundo quer ser atacante.
PELÉ
ZICO
Esse fenômeno não acontece no Posto 9, onde somos
todos diferentes mas cada um é quem é, com o único objetivo de manter a
bola no ar. Apesar de ser algo que existe desde que bola é bola, a
altinha se mostra às câmeras do mundo todo como parte da cultura carioca, um esporte novo que desafia
a gravidade à beira- mar, cercado de um cenário sugestivo que não se vê por aí.
O jogo tá cada ficando cada vez mais doido.
Melhor sequência: 1:06s
É difícil de acreditar que um povo festeiro como o nosso, não vá
aproveitar uma festa tão importante realizada no “próprio quintal”. As
reclamações não param mas esse bafafá de “não vai ter Copa”, pelo que ouvi, é mais medo da repetição do vexame de 1950 do que as velhas reivindicações populares.
Independente de
qualquer resultado, a altinha não vai parar de evoluir.
A tendência é que o bagulho fique cada vez mais doido!
A tendência é que o bagulho fique cada vez mais doido!
O CAP. 100 é lendário! 2:07s de bola no ar, a altinha mais radical de todos os tempos!
PS: como toda regra tem uma exceção, ouvi alguém dizer que era o "Neymar da altinha". Antes de fechar esse post, cheguei na praia e fui presenteado com essa foto do Filipe Costa, fera na fotografia e na altinha!
O poder do HOJE!